Homem é preso suspeito de dar golpe do ‘bilhete premiado’ e ficar com R$ 29 mil de idosa, em Goiânia
Segundo a Polícia Civil, para cometer o crime, ele teve a ajuda do filho e de uma prima, que estão foragidos. Na ocasião, eles alegaram que o bilhete dava direito a um prêmio de R$ 800 mil.
Um homem de 51 anos foi preso suspeito aplicar o golpe do “bilhete premiado” em uma idosa de 74 anos, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Márcio Carlos dos Santos conseguiu ficar com R$ 29 mil da vítima após enganá-la. Para cometer o crime, ele contou com a ajuda do filho e de uma prima, que estão foragidos. Na ocasião, eles alegaram que o bilhete dava direito a um prêmio de R$ 800 mil.
Márcio foi apresentado pela polícia nesta quinta-feira (14) e preferiu ficar em silêncio. O advogado dele disse que as acusações são infundadas e que já entrou com o pedido de revogação da prisão.
O crime foi cometido no último dia 10 de outubro. As investigações apontaram que ele fez saques em seis agências bancárias diferentes. Câmeras de segurança registraram quando eles param em uma delas (veja vídeo acima).
Márcio foi detido na última sexta-feira (8). A delegada Mayana Rezende disse que os outros dois suspeitos, Julian Ronald Petter Carvalho dos Santos, de 34 anos, e Sandra Regina de Almeida, de 51, respectivamente filho e prima de Márcio, são quem abordaram a vítima.
“A Sandra começou a conversar e falava que tinha um bilhete premiado no valor de R$ 800 mil, mas não queria o dinheiro porque o pai era viciado em jogos de azar. A idosa dá atenção e em seguida chega o Julian, fingindo não conhecer a Sandra e simulando ter interesse no prêmio”, explica a delegada
Para tornar a situação mais convincente, ele chega a fingir uma ligação para o presidente da Caixa e diz ter confirmado que o bilhete é verdadeiro. Neste momento, Sandra diz aceitar R$ 200 mil pelo bilhete. A idosa diz ter apenas R$ 29 mil. Julian, então diz que tem a outra parte e propõe que ela repasse o valor que possui e ambos dividiriam a premiação, o que é aceito pela vítima.
Após os saques, a idosa foi levada para uma copiadora, onde teria de fazer cópias dos documentos para retirar o prêmio. Porém, depois disso os suspeitos fugiram com o dinheiro.
Família tem várias passagens
A própria vítima denunciou o caso à polícia dias depois. Mayana explica que a Márcio cabia a função de ficar na retaguarda, para ajudar os dois comparsas na prática do crime.
“Ele não tem contato com a vítima, tanto que a aposentada cita somente os outros dois suspeitos. Cabia ao Márcio ficar observando no banco se a idosa seria alertada por alguém sobre o golpe. Caso isso ocorresse, ele alertaria o filho e a prima para abortarem o plano”, destaca.
O advogado dele, Franklin da Silva Gomes, esteve na Delegacia e refutou todas as acusações contra seu cliente.
