Pelo menos 16 auxiliares de Marconi deixarão o governo

Governador confirma prazo até 31 de dezembro para que auxiliares deixem gestão e nova equipe seja definida.

Pelo menos 16 auxiliares de primeiro e segundo escalões do governo estadual vão deixar os cargos no final deste ano porque pretendem disputar as eleições de 2018.

O governador Marconi Perillo (PSDB) confirmou ao POPULAR na semana passada que até 31 de dezembro, todos os pré-candidatos deverão sair para que nova equipe seja definida, em conjunto com o para que nova equipe seja definida, em conjunto com o vice-governador José Eliton (PSDB). Marconi alega que a saída é exigência dos deputados e demais pré-candidatos da base do governo, que veem concorrência desleal na permanência dos auxiliares até o fim de março – prazo definido pela legislação eleitoral para desincompatibilização de postulantes. Mas a antecipação da saída já é tradição no governo tucano. Da lista de 16 nomes, 8 são secretários, incluindo extraordinários.

Os demais ocupam assessorias especiais do governador, comandos de órgãos estatais ou segundo escalão nas pastas. Deles, 13 já tiveram ou têm mandato eletivo. A relação pode crescer: pelo menos outros quatro nomes são colocados na bolsa de apostas de governistas, apesar de negarem hoje intenção de ser candidatos.

Agetop

A principal dúvida é sobre o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), que vinha articulando candidatura a deputado federal, mas recuou na semana passada. Ele disse ao POPULAR que quer entregar obras do governo e que a disputa nunca o “seduziu para valer”. “É uma decisão definitiva. Conversei com minha família e com o governador e realmente vi que não é minha praia. Era melhor já conter antes as movimentações”, afirma Jayme Rincón.

O presidente da Agetop garante que não recuou por pressão de aliados do governo. “Com que moral iam brigar comigo? Eu ajudei muita gente e muitos já usufruíram de cargos no governo para se beneficiar politicamente, até muito mais que eu. Eu teria até crédito nessa questão.” O nome de Jalles Fontoura (PSDB), ex-prefeito de Goianésia e presidente da Saneago, também é cogitado Goianésia e presidente da Saneago, também é cogitado para disputar cadeira na Assembleia, embora ele afirme que não pretende ser candidato.

Há ainda dúvidas sobre a secretária de Educação, Raquel Teixeira (sem partido), ex-deputada federal (2003-06). A candidatura dela a deputado era tida como certa, mas ela diz que não disputará mais para o Legislativo. A secretária não descarta a possibilidade de entrar na chapa majoritária, mas afirma que seu maior interesse hoje é concluir o trabalho na Seduce