Cine Cultura estreia Diante dos Meus Olhos

Nessa quinta-feira, dia 09, o Cine Cultura, unidade da Secretaria de Cultura de Goiás (Secult Goiás), começa a exibir, na sessão das 15h, o documentário capixaba Diante dos Meus Olhos, (imagem de capa e imagem acima) de André Félix. O longa-metragem aborda a história da cena cultural capixaba do final dos anos 60, tendo a banda Os Mamíferos como principal fio condutor. Seguem em cartaz, em sessões fixas, até 15 de janeiro, os filmes E Então Nós Dançamos (às 16h45) e Bixa Travesty (às 18h45). Na sessão das 20h15, dois filmes fazem rodízio: entre os dias 09 e 11 de janeiro será exibido o longa Parasita, e de 12 a 15 serão exibidas sessões do filme Bacurau.

O filme Diante dos Meus Olhos marca a estreia de André Félix como diretor. No documentário, Marco Antônio, Afonso e Mario Ruy, músicos das décadas de 60 e 70, contam a história da banda Os Mamíferos, 45 anos após sua dissolução. Numa busca por explorar a história da contracultura capixaba, o diretor mostra a inovação que Os Mamíferos trouxeram para a cena musical, tanto pelas composições e pelos arranjos musicais quanto pela atitude libertária dentro e fora dos palcos e com o uso de máscaras, adereços e fantasias. “Muitos dizem que a passagem dos Mamíferos se assemelha a um meteoro: rápido, luminoso e intenso”, diz o diretor André Félix.

O drama E Então Nós Dançamos, uma produção entre a Geórgia, a Suécia e a França, gira em torno de Merab (Levan Gelbakhiani), bailarino do National Georgian Ensemble desde a infância. No auge de sua carreira, o jovem precisa lidar com achegada do carismático Irakli (Bachi Valishvili), um talentoso dançarino que se torna seu principal rival e, também, seu amor secreto. Em um cenário conservador e hostil, Merab enfrenta um dilema que divide seu sonho e sua nova paixão.

Em Bixa Travesty, o roteiro mostra a polêmica trajetória da cantora transexual negra Linn da Quebrada. O personagem é a força motriz do documentário, que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco inusitada, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de estereótipos de gênero, classe e raça. O longa-metragem sul-coreano Parasita traz a saga de quatro membros da família Ki-taek, que estão desempregados, porém uma obra do acaso faz com que o filho adolescente comece a dar aulas privadas de inglês à rica família Park. Fascinados com o estilo de vida luxuoso, os quatro bolam um plano para se infiltrar nos afazeres da casa burguesa. É o início de uma série de acontecimentos incontroláveis dos quais ninguém sairá ileso.

E Bacurau, recorde de público no Cine Cultura, é um longa-metragem brasileiro que mistura drama, suspense e faroeste. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme se passa num pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, onde os moradores descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, o povoado percebe algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando os carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Na sequência, vão tentar identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.

O Cine Cultura funciona no prédio do Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, com sessões de segunda a domingo, inclusive aos feriados. O ingresso da sala custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), apenas em dinheiro. Todos pagam meia-entrada nas sessões de segunda-feira. A coordenação do cinema pede, gentilmente, que facilitem o troco e evitem cédulas altas, ajudando assim o trabalho de bilheteria.

Programação: 09 a 15 de janeiro

15h – Diante Dos Meus Olhos

16h45 – E Então Nós Dançamos

18h45 – Bixa Travesty

20h15 – de 09/01 a 11/01: Parasita

20h15 – de 12/01 a 15/01: Bacurau

FONTE: Comunicação Setorial Secult Goiás.