TJ-GO nega aval a Reforma da Previdência de Caiado

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A despeito da informação do governo goiano de que os três Poderes estão unidos em favor da Reforma da Previdência estadual, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou nesta terça-feira (22) que não participou das discussões e defendeu “amplos estudo e discussão” sobre a matéria.

Em nota, a que O POPULAR teve acesso em primeira mão, o Judiciário diz que desconhece os termos sugeridos para a nova ordem previdenciária no Estado. Afirma que está disposto a contribuir com o debate, mas ressalta que o projeto “atinge a vida de centenas de milhares de servidores e famílias no Estado”.

Em reunião a portas fechadas na última quinta-feira (22), o governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentou detalhes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma a representantes do Legislativo, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. O TJ-GO foi convidado, mas o presidente Walter Carlos Lemes afirma que tinha compromissos “previamente agendados e inadiáveis”.

A assessoria de imprensa do governo divulgou em release que houve a presença de representante do Judiciário, mas a lista oficial de participantes mostra que não havia. “O consenso entre os presentes girou em torno de uma só alternativa: a de que os Poderes devem se unir para discutir e aprovar uma reforma da Previdência em Goiás”, diz release do governo.

Veja abaixo a nota oficial do Judiciário:

“A respeito da proposta da reforma da Previdência no âmbito do Estado de Goiás discutida em reunião no Palácio das Esmeraldas na última quinta-feira (17), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, esclarece que não esteve presente nem representado no referido encontro, assim desconhecendo os termos sugeridos para a nova ordem previdenciária no Estado. A ausência do presidente do TJGO na reunião se deu por compromissos previamente agendados e inadiáveis 

O presidente do TJGO acrescenta que está disposto a contribuir com o debate sobre a reforma da Previdência no âmbito estadual, mas acredita que o assunto precisa de amplos estudo e discussão, pois atinge a vida de centenas de milhares de servidores e famílias no Estado de Goiás.”

Fonte: Jornal O Popular.