Entidades farão pedido conjunto de reajuste na hora extra

Entidades representativas das Forças de Segurança Pública do Estado de Goiás estiveram reunidas na manhã desta sexta-feira, 4, para definirem documento único visando ao reajuste, necessário e urgente, dos valores de horas extras (AC4), haja vista que os valores pagos atualmente (R$ 16,00/hora diurna e R$ 18,00/hora noturna) estão defasados há anos e não contemplam a contento todas as Forças de Segurança do Estado. “É inadmissível que um policial capacitado arrisque sua vida fazendo atividade extra para receber apenas 16 reais por hora extra”, diz o diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO), Henrique Alves Araújo.

Ele explica que foi no encontro foi elaborada a minuta do documento conjunto que será enviado ao secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, sugerindo o aumento no valor da hora extraordinária, a concessão de vale alimentação aos servidores da Segurança Pública, a exemplo do que já acontece com outras categorias no Estado, e a gratificação AC3 para os servidores lotados na Ride. O pedido das entidades é para que os valores da hora extra remunerada sejam de R$ 40,00 à noite, aos finais de semana e feriados, e de R$ 30,00 de segunda a sexta-feira. “Consideramos isso mais do que razoável”, justifica Henrique.

De Acordo com o subtenente da PM-GO Luis Cláudio, baseado em estudos feitos nos outros estados que compõem a região Centro-Oeste, bem como no Tocantins, os valores deveriam ser reajustados para R$ 30,00/hora diurna e R$ 40,00/hora noturna, respectivamente, gerando um maior incentivo ao trabalho policial, que se encontra atualmente crescente, devido à alta taxa de criminalidade, devido ao aumento populacional, em detrimento do baixo efetivo em todas as categorias. Foi sugerido ainda reajuste nas horas extras AC3, pagas aos policiais lotados na região do Entorno do Distrito Federal, que encontra-se também defasado há vários anos e que precisa urgentemente ser adequado à atual realidade dos policiais que ali exercem suas funções.

A presidente do Sindepol, Silvana Nunes, complementou que esses reajustes são de extrema necessidade à atividade laboral dos servidores das forças de segurança do Estado, pois, como o Governo do Estado já sinalizou que não tem a intenção de realizar concurso público ainda este ano, necessário se faz ajustar outros meios pra cobrir essa falta de efetivo, haja vista que a Secretaria de Segurança Pública tem procurado inserir medidas excepcionais, dentre eles a efetivação de vídeo conferência, afim de diminuir a demanda de trabalho em detrimento do efetivo baixo.

Nesse interim, foi acordado em comum pelas entidades representativas em se formular um documento ao senhor Secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, informando sobre os números atuais do contingente efetivo das forças de segurança, bem como solicitando os reajustes nas horas extras ora mencionadas, visando o melhoramento nas atividades laborais. Concordou-se, por final, que esse documento, após formulado e assinado por todos os representantes das citadas entidades, seja entregue pessoalmente ao secretário, já na próxima semana.

Participaram da reunião e assinarão o documento ao secretário, além do diretor do Sinpol, representantes das seguintes entidades: ACS/PM/BM, Adpego, Sinsep, Appego, Aspec,  Assego/PM/BM, Assof/PM/BM, Aspego, Sindepol, Sindiperícias e Ugopoci.

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe uma resposta