Polícia Civil desarticula grupo especializado em homicídios
Ordens partiam do Sistema Prisional e execução era feita por integrantes que foram detidos em operação
A Delegacia Estadual de Homicídios (DIH) prendeu sete suspeitos de integrarem um grupo responsável por pelo menos cinco homicídios na região sudoeste da capital. Coordenados por Renato Rodrigues Costa, detento do Presídio Odenir Guimarães (POG), conhecido como ‘Renatinho Big’, o grupo contava ainda com um ‘gerente’ e um ‘informante’ que auxiliavam nas decisões de execução. Uma das vítimas, Ednaldo José Santos do Nascimento, foi morto com 70 disparos.

Imagens mostram momento em que Lucas Ferreira Marinho foi assasinado (Foto: Reprodução Polícia Civil )
A Operação Vendetta apurou que a quadrilha agia como uma espécie de ‘tribunal do crime’, com as principais ações registradas no Residencial Real Conquista e Residencial Itaipu. Apesar disso, não se restringiam aos bairros. Além do mandante, Renato, os demais presos são Caio Felipe Souza Monteiro (que seria traficante e informante) e outros cinco que foram identificados como executores: Denilson Ferreira da Costa, ‘Bagdá’; Leandro Marcos Gomes Pereira, ‘Cota’; Douglas Alves dos Santos, ‘Fumaça’; Anderson Oliveira da Silva, ‘Baby’ e Eduardo Pereira Alves, ‘Dalcin’.
Segundo a polícia, o gerente do grupo era Gustavo Matias Araújo, o “macaco”, que foi assassinado em 14 de julho de 2018 por Ednaldo José Santos do Nascimento, o ‘Naldinho’. Como forma de vingar a morte do integrante, o grupo teria assassinado Ednaldo com 70 disparos. O crime aconteceu em 14 de janeiro de 2019. Nesta ação, teriam participado três executores: Denilson, Leandro e Douglas.
Além de Ednaldo, a polícia conseguiu apurar relação com outros quatro casos. O primeiro deles, registrado em 13 de julho de 2018 foi de Luiz Paulo Porto Salles, que teria morrido em razão de disputa de tráfico de drogas envolvendo o Jardim Itaipu e o Real Conquista. No dia seguinte, o gerente do grupo, conhecido como ‘Macaco’, foi assassinado para vingar a morte de Luiz Porto. Em 7 de setembro de 2018, João Victor Bueno Viana foi assassinado por integrar a fação rival, assim como Lucas Ferreira Marinho, em 30 de dezembro. A última morte foi a de Ednaldo.
Fonte: O Popular.