Novidades no transporte: Tarifa do Citybus 3.0 terá mesmo valor do transporte convencional

Entrega dos novos serviços começará a ser feita a partir de março. Toda a região metropolitana de Goiânia terá o transporte público integrado

A Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC)  anunciará nesta sexta-feira, 25, mudanças no transporte coletivo goiano. A reformulação da lei que regula o transporte público da região metropolitana de Goiânia, aprovada no final do ano passado (Lei Complementar nº 169/2021), possibilitará opções de descolamento integrados, bilhete único, serviços complementares como o CityBus 3.0, bicicletas compartilhadas, integração fora dos terminais, cartão família e cartão pós-pago.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, deu detalhes sobre os novos produtos ao Jornal Opção. Segundo ele, a primeira entrega dos novos serviços deve ocorrer em março e o público alvo será os estudantes, que retomam as aulas presenciais, depois de quase dois anos em ensino remoto pela pandemia. Uma das principais novidades, o Citybus 3.0, terá o mesmo valor de tarifa que o transporte coletivo convencional. “Esse serviço vem para agregar valor ao usuário. Vai contribuir com a redução do tempo de viagem, já que essa é uma das maiores reclamações. Com o Citybus 3.0, o tempo será reduzido de 30 a 45 minutos”, diz o presidente da CMTC.

Outra novidade é o bilhete único, já disponível no município de Goiânia. “Esse produto tira os passageiros dos terminais de ônibus. Será também o primeiro produto que vamos lançar na região. Com o bilhete único, o cidadão pode fazer uma integração a partir de qualquer ponto da cidade, podendo dessa forma decidir qual caminho quer ir. É o nosso carro chefe”, afirma.

Ainda, de acordo com Abreu, investimentos em infraestrutura estão previstos, como reformas das paradas de ônibus e a possibilidade das tarifas flexíveis. Essas novidades chegam para somar e trazer uma “competitividade” ao transporte público contra os aplicativos de viagens. “Nós estamos criando condições diferentes para os passageiros, algo que lhes dê liberdade. Temos falado muito sobre a criação da meia tarifa para pequenas distâncias, como exemplo, se o passageiro percorrer uma viagem de até cinco quilômetros, ele poderá pagar R$ 2,15 na passagem”, diz.

O cartão família, que funcionará aos finais de semana para membros da mesma família que queiram fazer uma atividade de lazer, também é algo inédito na Capital. O presidente da CMTC afirma que esse cartão terá uma única tarifa, entretanto, não se sabe ainda qual o limite de pessoas que podem usar. Sobre o cartão pós-pago, Abreu diz que é mais um esforço da companhia em levar atratividade ao usuário, podendo utilizar durante todo o mês e pagar só ao final, como se fosse uma espécie de crédito.

 

 Por Giselle Vanessa Carvalho